Saúde da pele

Como é que a diabetes afecta a cicatrização de feridas?

A diabetes pode ter um efeito significativo no processo de cicatrização de feridas. No entanto, com um bom controlo dos níveis de açúcar no sangue e os pensos adequados, é possível tratar eficazmente qualquer ferida. Descubra como é que a diabetes afecta a cicatrização de feridas, os sintomas da diabetes na pele e que soluções existem para proteger a pele.

O que é a diabetes?

As lesões são uma parte inevitável da vida, desde um arranhão no joelho quando se aprende a patinar até um corte no dedo enquanto se cozinha. Felizmente, o corpo foi concebido para sarar e curar feridas.

No entanto, para pessoas com diferentes tipos dediabetes, o processo de cicatrização de feridas pode ser mais complicado e demorado.

A diabetes é uma doença crónica que afecta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracteriza-se por níveis elevados de glucose no sangue devido a uma falta de produção de insulina ou a uma resistência à insulina.

Esta hormona permite que as células absorvam o açúcar para obter energia e impede que este circule na corrente sanguínea, um aspeto fundamental na gestão dos diferentes tipos de diabetes.

Diabetes de tipo 1
É diagnosticada quando o organismo é incapaz de produzir insulina porque o sistema imunitário destruiu todas as células produtoras de insulina do pâncreas.
Diabetes de tipo 2
Neste segundo caso, o corpo torna-se resistente e, embora a insulina seja produzida, as células precisam de mais insulina para funcionar.
Diabetes gestacional
Finalmente, este tipo de resistência à insulina ocorre devido a alterações no corpo durante a gravidez.

Embora a diabetes possa ser controlada com medicação e mudanças no estilo de vida, os sintomas da diabetes podem persistir e causar complicações como cicatrizes nas feridas.

Como é que a diabetes afecta o processo de cicatrização?

O processo de cicatrização da pele é um processo complexo que envolve a reparação e regeneração de células e tecidos danificados. Após uma ferida, as células da pele e os vasos sanguíneos são activados para fechar a ferida e formar um coágulo sanguíneo.

As células da pele começam a proliferar, reconstruindo o tecido danificado e substituindo-o gradualmente por um novo tecido saudável.

Pessoa com penso de pele sensível Leukoplast no braço

No entanto, para as pessoas com diabetes, este processo pode ser muito mais complicado. Os níveis elevados de açúcar no sangue podem danificar os vasos sanguíneos e reduzir o fluxo sanguíneo para as áreas afectadas, o que pode atrasar o processo de cicatrização das feridas.

Para além disso, os sintomas da diabetes na pele incluem problemas de regeneração que podem dificultar ainda mais a cicatrização das feridas.

A diabetes também pode enfraquecer o sistema imunitário, o que pode aumentar o risco de infeção das feridas se estas não forem protegidas logo que ocorrem.

Como promover o processo de cura da diabetes?

Para tratar feridas em pessoas com diabetes, os pensos para feridas e os pensos cicatrizantes são essenciais, uma vez que são o primeiro passo para proteger uma ferida, prevenir infecções e facilitar a cicatrização.

No entanto, nem todos os pensos para feridas são amigos da pele e não previnem nem tratam as infecções. Por isso, é importante ter em conta o tipo de material de que são feitos, o tipo de adesivo e se mantêm um ambiente húmido para promover a cicatrização da ferida.

Senhora com um penso curativo Leukomed Skin Sensitive no ombro

As melhores soluções de fixação e proteção caracterizam-se por:

Pensos adesivos de silicone - para garantir uma remoção indolor e evitar danos adicionais na pele com reacções alérgicas, irritação e repuxamento.
Pensos de ácidos gordos hidrofóbicos - para prevenir e controlar infecções devido à sua capacidade de atrair e inativar bactérias em cada mudança.

Em conclusão, a diabetes pode ter um efeito significativo no processo de cicatrização de feridas, mas com os pensos corretos que são amigos da pele, cuidam da pele e protegem a pele, é possível curar qualquer ferida.